
Luiz Ruffato

Profª Vera Dias


LUIZ RUFFATO
É um escritor brasileiro nascido em Cataguases, Minas Gerais, a 4 de fevereiro de 1961.
É filho de um pipoqueiro e de uma lavadeira de roupas. Formou-se em tornearia-mecânica pelo Senai e trabalhou como operário da indústria têxtil, pipoqueiro e atendente de armarinho durante a juventude.Graduou-se em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora e trabalhou em diversos jornais até se mudar para São Paulo em 1990. Em 2003, abandonou a carreira de jornalista para se tornar escritor em tempo integral.
Seu romance Eles eram muitos cavalos, de 2001, ganhou o Troféu APCA oferecido pela Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional. Em 2011, com a publicação do romance Domingos Sem Deus, concluiu a pentalogia Inferno Provisório.
OBRAS
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Apresentação
O mineiro Luiz Ruffato ficou conhecido mundialmente na abertura da Feira de Frankfurt, em 2013, ao fazer um discurso de duras críticas sobre a dificuldade de ser um escritor no Brasil e de conviver com o nosso passado histórico. A literatura de Ruffato é marcada pelo protagonismo de personagens ora sem nomes próprios, reconhecidos e identificados conforme a geografia dos espaços em que vivem, como em seu “Eles Eram Muitos Cavalos”. Ora são marcados pela força de sobrenomes que carregam o patriarcado da colonização italiana no interior de Minas Gerais, como mostra a pentalogia “Inferno Provisório” em que trata do desenvolvimento do proletariado mineiro.
Como escritor, lançou seu primeiro livro em 1998 (Histórias de remorsos e rancores); o segundo em 2000 (Os Sobreviventes), que ganhou uma Menção Especial no Prêmio Casa de las Américas, de Cuba; o terceiro em 2001, Eles eram muitos cavalos, Prêmio APCA, Prêmio Machado de Assis de Narrativa da Fundação Biblioteca Nacional e indicação para o Prêmio Jabuti; o quarto e o quinto em 2002, As máscaras singulares – poemas – e Os ases de Cataguases – ensaio. Eles eram muitos cavalos virou peça de teatro em 2003 (Mire veja, pela Companhia do Feijão, Prêmio APCA e Prêmio Shell) e está editado na Itália (Milano, Bevivino Editore, 2003), França (Paris, Métailié, 2005), Portugal (Espinho, Quadrante, 2006) e Argentina (Buenos Aires, Eterna Cadencia, 2010). Em 2005, deu início ao projeto Inferno Provisório, composto por cinco volumes, dos quais quatro já se encontram publicados: Mamma, son tanto Felice e O mundo inimigo, ambos ganhadores do Prêmio APCA e ambos lançados na França (Paris, Métailié, 2007 e 2010, respectivamente), Vista parcial da noite (2006, Prêmio Jabuti) e O livro das impossibilidades (2008, finalista do Prêmio Zaffari-Bourbon). Lançou ainda De mim já nem se lembra, em 2007, e Estive em Lisboa e lembrei de você, em 2009, finalista nos prêmios Portugal Telecom e São Paulo de Literatura, publicado também em Portugal (Lisboa, Quetzal, 2010) e no prelo na Itália (Roma, La Nuova Frontiera, 2010).
Luiz Ruffato tem histórias publicadas em revistas e antologias em francês, italiano, inglês, espanhol, croata, sueco, em Portugal e Angola.
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