
Luiz Ruffato

Profª Vera Dias


Teses & Dissertações sobre as obras de Luiz Ruffato
TESES (Doutorado)
BARBOSA, Cátia Valério Ferreira. Representações da realidade em romances brasileiros contemporâneos: A literatura da angústia. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.
BARRETO, Francismar Ramírez. Uma fábula no compasso da História: estudo para Inferno Provisório em seis atos. Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
BUSTAMENTE-VERAS, Paula Andrea. A cidade fictiva: visões e mundos da cidade em contos contemporâneos brasileiros, chilenos e portugueses. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
CARBONERA, Ildo. Trajetórias da narrativa ítalo-brasileira Dove è la cuccagna? Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.
CASTRO, Márcia Carrano. A construção do literário na prosa narrativa de Luiz Ruffato. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
CERQUEIRA. Rodrigo da Silva. Um escritor excepcional, uma obra de exceção: o Inferno provisório e as movimentações de Luiz Ruffato no campo literário brasileiro. Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2016.
COUTINHO, Ilmara Valois Barcelos Figueiredo. Margens limiares da prosa contemporânea: a poética do fragmento em Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, e Ó, de Nuno Ramos. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.
FILGUEIRAS, Virgínia Aparecida Ramos. A migração do operário cataguasense em Inferno provisório. Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016.
HAUCK, Marcelo A. R. Migrações geográficas e textuais em Inferno Provisório, de Luiz Ruffato. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013.
KONZEN, Paulo César. Ficções visíveis: diálogos entre a tela e a página na ficção brasileira contemporânea. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.
LOBO, Rosana Corrêa. Inferno provisório: representações do Brasil fora da ordem e do progresso. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
MELO, Cimara Valim de. O lugar do romance na literatura brasileira contemporânea. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre: 2010.
MENDES, Marco Aurélio de Sousa. A personagem em Fernando Cesário, Luiz Ruffato e Ronaldo Cagiano: alteridade e desenraizamento em três universos. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
OLIVEIRA, Marcos Vinícius Ferreira de. A Ruína e a Máscara: as contradições da modernização conservadora em Inferno Provisório, de Luiz Ruffato. Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2011.
POKULAT, Luciane Figueiredo. A “história a contrapelo” no painel romanesco de Inferno provisório: da fábula da migração à fábula do (des)enraizamento. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2016.
SILVA, Cristina Maria da. Rastros das Socialidades. Conversações com João Gilberto Noll e Luiz Ruffato. Universidade de Campinas, Campinas, 2009.
SILVA, Wellington Augusto da. O desmanche em Inferno provisório. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
SOUZA, Catharina Epprecht Pereira de. O amor pós-utópico na coleção Amores expressos: afetividade e ética na literatura brasileira contemporânea. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
STAUDT, Sheila Katiane. Retratos urbanos em romances brasileiros do século XXI: uma leitura de Eles eram muitos cavalos, O fotógrafo e Satolep. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
DISSERTAÇÕES (Mestrado)
ALVES, Gabriela Souto. O vernáculo brasileiro na contemporaneidade. Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2014.
AZEVEDO, Felipe Vigneron. A resistência na literatura em tempos de globalização. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
BONADEO, Fernanda. A perspectiva da estrangeiridade em Flores artificiais, de Luiz Ruffato, e O estrangeiro, de Camus. Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, 2016.
BUSCÁCIO, Lívia. Letícia Belmiro. O projeto de escritura literária de Ruffato: reflexões sobre a estética do romance brasileiro contemporâneo. Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.
CERQUEIRA, Rodrigo da Silva. Estamos sempre indo para casa (breve análise do Inferno provisório, de Luiz Ruffato). Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2010.
CHEZZI, Maria Angela. Tradurre Luiz Ruffato tra varizione sociolinguistica e regoli editoriali. Università del Salento, Lecce, 2012.
DE FAULTRIER-TRAVERS, Isaure. L’Espace dans les contes de Luiz Ruffato. Université Paris IV - Sorbonne, Paris, 2010.
DEBORTOLI, Solange Fernandes Barrozo. A (des)construção narrativa como forma de representação da sociedade do espetáculo em Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato. Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões, Erechim, 2011.
DELGADO, Gabriel Estides. A negociação social do espaço em Inferno provisório, de Luiz Ruffato. Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
EBLE, Laeticia Jensen. Imagens convergentes: os anônimos de Oswaldo Goeldi e Luiz Ruffato. Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
FERREIRA, Terezinha Perini. Caótica Unidade: a narrativa de Luiz Ruffato em Eles eram muito cavalos. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Três Lagoas, 2009.
FRETTA, Cristiano. A relação forma literária e sociedade em Eles Eram Muitos Cavalos, de Luiz Ruffato. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.
FRITZEN, Gecielli Estefânia. Uma leitura dos modos de vida e do trabalho fabril no romance De mim já nem se lembra, de Luiz Ruffato. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
GAZOLA, Paula Regina Filgueiras. Um flâneur contemporâneo: a degradada paisagem humana em Eles eram muitos cavalos. Centro de Estudos Superiores, Juiz de Fora:2014.
LOBO, Rosana Corrêa. Amores expressos: narrativas do não-pertencimento. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
MACHADO, Valéria Aparecida de Sousa. O eu e o outro na violência do assalto: vozes e olhares que (re) velam no espaço do texto. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
MACIEL, Maria Lucia Souza. O processo de invenção ficcional em Eles eram muitos cavalos. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2015.
MEDEIROS, Marco. O labirinto dos eus cambiantes: a questão da identidade em eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.
MELO, Carlos Palácios Carvalho da Cunha e. Ficção, realismo e verdade: caminhos da literatura brasileira no século XXI. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
OLIVEIRA, Carolina. A experiência do sujeito migrante no mundo contemporâneo: uma leitura de Estive em Lisboa e lembrei de você, de Luiz Ruffato. Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2014.
OLIVEIRA, Giovana Paula Santiago de. Silêncio e som: O discurso do trabalho em obras de Drummond e Ruffato. Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
PAULA, Simone Silva de. A cidade fera, quem poderá olhar-te nos olhos? Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,2015.
PERINI, Terezinha. A narrativa de Luiz Ruffato em Eles eram muitos cavalos. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Três Lagoas, 2009.
PEREIRA, Rita Gabrielli. Ruínas no discurso, discurso em ruínas e o trabalho de Sísifo: considerações sobre a categoria da crítica literária a partir de Dois Irmãos, de Milton Hatoum, e Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015.
PINTO, Silvânia Aparecida Vicentini. Um olhar sobre a obra De mim já nem se lembra, de Luiz Ruffato. Centro de Ensino Superior, Juiz de Fora, 2014.
RIGUETTO, Ingrid Zanata. Uma nova forma de narrar a história: a renovação do romance histórico em Luiz Ruffato. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, São José do Rio Preto, 2016.
ROBERTI, Lêda do Nascimento Rosa. As utopias geraes nas Minas de Ruffato. Centro de Ensino Superior, Juiz de Fora, 2005.
ROSATI, Luiz Alfredo Reis. Ficções brasileiras atuais: literatura e realidade. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.
SANDRINI, Paulo Henrique da Cruz. Que Romance é Este? Uma Análise Estético-Sociológica de Eles Eram Muitos Cavalos, de Luiz Ruffato. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007.
SANTANA, Marcela Ferreira da Silva. Ficção em trânsito: configurações do urbano na narrativa de Luiz Ruffato. Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2013.
SANTOS, João Guilherme Dayrell de Magalhães. O Sensível Cinemático: des-montagens em eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.
SANTOS, Maria do Carmo de Oliveira Moreira dos. Imagens urbanas: uma leitura dos signos da cidade contemporânea no espaço narrativo de João Antônio e Luiz Ruffato. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003.
SCARAGGI, Elisa. O avesso do avesso. Una letteratura di São Paulo. Università di Bologna, Bologna, 2014.
SILVA, Franciele Queiroz da. Fragmentos de um escritor: Ruffato em perspectiva(s). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012.
SILVA, Gisele Menezes da. A cidade e o caos: uma leitura do contemporâneo. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
SILVA, Luciana Lima. Recriação, fragmentação e unidade em Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato. Universidade de Campinas, Campinas, 2017.
SILVESTRE, Ingra Cristina Gomes. Aspectos da outridade excluída em Eles eram muitos cavalos e O livro das impossibilidades, de Luiz Ruffato. Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.
SOUSA, Francisco Elieudo Buriti de. Os fragmentos do real em Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato. Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2015.
TRAJANO, Roberta Torres. Sujeitos em trânsito: espaços urbanos em Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato. (Mestrado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.
VIEIRA, Gabriel Carrara. Autonomia e referencialização em Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012.
XAVIER, Maria do Carmo Dias. A cidade como palco da (des)construção da subjetividade no romance Eles eram muitos cavalos. Juiz de Fora: Centro de Ensino Superior, Juiz de Fora, 2010.
ZAMBERLAN, Lucas. A velocidade e a simultaneidade na configuração fragmentada da urbe em Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato. Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2014.
Tese Vencedora do Prêmio CAPES


A venezuelana Francismar Ramírez Barreto, doutora pelo Programa de Pós-graduação em Literatura da UnB (PósLIT), é autora da melhor pesquisa na área de Letras e Linguística, segundo o Prêmio Capes de Tese 2013.

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A premiação é concedida anualmente aos melhores trabalhos de doutorado defendidos e aprovados nos programas de pós-graduação reconhecidos pelo MEC. Uma fábula no compasso da história. Estudo para Inferno provisório em seis atos ainda concorre – com projetos das áreas de Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas e Ensino de Ciências – ao Grande Prêmio de Teses.
Francismar recebeu a notícia sobre a premiação “da forma mais extraordinária que se possa imaginar”, conta. No dia em questão, a venezuelana deixou o telefone em casa. “Neste intervalo, a informação chegou à minha orientadora, professora Elizabeth Hazin, que me deixou mensagens no celular e com o meu esposo, dizendo apenas: é urgente”. O marido de Francismar avisou a mãe dela, que comentou sobre a ligação com o pai da pesquisadora. “Estava sendo mais procurada do que arca perdida", brinca.
Foi a primeira vez que o PósLIT recebeu o prêmio. “Isso transforma o resultado, também, em um reconhecimento institucional. Demorei dois dias para assimilar o resultado” conta Francismar. Além disso, a pesquisadora salienta o fato de ela ter sido reconhecida por uma tese na área de literatura brasileira, mesmo não sendo o português sua língua materna.
O trabalho de pesquisa durou nove semestres. Francismar analisou as 816 páginas dos cinco volumes do conjunto Inferno Provisório, do escritor mineiro Luiz Ruffato. O objetivo era identificar os elementos que fazem da obra um romance. “Acredito que ela tenha realizado o intento de modo muito proveitoso. O próprio Luiz Ruffato elogia seu trabalho”, afirma a professora Elizabeth Hazin.
